Lembro - me como se fosse hoje.

   Quantas coisas se passaram e continuamos juntas, nos amando a cada dia mais.

   Os sorrisos das besteiras contadas, lembro – me como se fosse hoje.

   As lagrimas de saudades que apertavam meu coração, lembro – me também como se fosse hoje; os abraços ao reencontro lembro – me como se fosse hoje.

   A tanto tempo estamos juntas novamente e cada segundinho que passo longe de ti me vem aquela saudade que apertava meu coração.

   Lembro – me das brincadeiras e brigas de crianças e sinto falta da ausência de preocupação, sinto falta de não ter que me preocupar com nada, sinto falta de poder dormir sem ter medo.

   Mais a verdade é que tenho que te contar alguns segredinhos, não durmo enquanto você não chega, não gosto quando você esta triste e sim irei sempre tomar todas as tuas dores, com amores assim como o que  eu tenho por ti, não devemos nunca deixar passar nenhum detalhe.

   Então quando sair atenda o telefone, e também chegue mais cedo pois eu tenho sono; quando sentir medo venha correndo para debaixo dos meu cobertores, e o principal quando precisar de um amor, colo, amigo e carinho venha ate mim estarei sempre aqui, te esperando de braços abertos para poder te confortar.

   Lembro – me como se fosse hoje da primeira vez que te vi, lembro – me como se fosse hoje do seu primeiro eu te amo pra mim.

Texto dedicado a Leticia Alves.

A  Lucih.

As cartas.

   Quarta – Feira, 23 de junho. 1ª Carta.

   Meu amor.

  Estou tão feliz, feliz pelo seu sim, por estar comigo, esta noite dormirei feliz, assim como todas as próximas noites que viram.

  Durma bem meu pequeno anjo.

  Sexta - Feira, 22 de julho. 2ª Carta.

  Meu amor.

  Geralmente não tenho saudade de você, mas sim de NÓS! Eu já não me considero completo quando não estou ao seu lado. Você me completa, ou ao menos me faz sentir como se não precisasse de mais nada ou ninguém para me sentir realizado.

   Durma bem meu pequeno anjo.

   Sábado, 28 de agosto. 3ª Carta.

   Meu amor.

  Mesmo que meu dia não tenha sido tão bom como poderia, ou talvez meu dia até tenha sido o pior possível. Isso logo muda quando te vejo. Meu coração acelera, meu corpo fica quente. A vontade de te tocar, beijar, abraçar e ir muito mais além toma o meu corpo. Seu cheiro inflama minha vontade, sua delicadeza me faz delirar, sua beleza me cativa, sua sinceridade me mostra nos seus olhos que você é a garota certa. Certa? Hmm, não. Eu diria mais que isso, eu diria que você é A Garota da minha vida! Diria que sem seu sorriso meu dia não valeu a pena. Diria que farei todo esforço, darei todo meu sangue pra ver seus sonhos sendo realizados. 

   Durma bem meu pequeno anjo.

   Sábado, 4 de setembro. 4ª Carta.

   Meu amor.

  Esta noite sou o homem mais feliz do mundo por ter tido você em meus braços, teu calor, cheiro, tudo tão perto de mim. Oh meu amor você me faz tão bem!

   Durma bem meu pequeno anjo.

   Domingo, 2 de janeiro. 5ª Carta.

   Meu pequeno anjo.

  Desculpe meu pequeno anjo, desculpe por não ter cumprido todas as promessas que fiz para você, desculpe por ser covarde e estar desistindo agora, desculpe por te deixar. Mas espero que acredite quando digo que TE AMO MAIS QUE A MIM MESMO, espero que acredite que mesmo de longe estarei cuidando de ti.

  Durma bem meu pequeno anjo. EU AMO VOCÊ.

  Como? Por que? O que eu fiz?

  Foram essas as perguntas feitas após terminar de ler a carta, sem entender a jovem menina foi dormir, dias e dias se passaram e a garota continuava se fazendo as mesmas perguntas.

  Segunda, 2 de janeiro. 6ª Carta.

  Meu amor

  Eu ainda sinto sua falta, sei que hoje você esta melhor sem mim, um ano se passou e eu ainda sinto seu cheiro em todos os lugares que costumávamos ir, hoje você tem outro alguém que te az sorrir e te da boa noite todos os dias, sei que esta sendo bem cuidada e que esta bem. Então ...

  Durma bem meu pequeno anjo. EU AMO VOCÊ.

   Ao ler à carta a garota chorou, e sentiu no fundo do seu peito que deveria ligar para ele, mais as perguntas surgiram, será que o numero ainda é o mesmo? O que vou dizer? Será que tenho coragem?  Mesmo com tantas perguntas ela se arriscou a ligar.

  Um toque, dois toques, três toques e nada, ela pensou que se no quarto toque ele não atendesse ela desligaria, então quarto toque e quando ela já estava prestes a desligar.

 - Alô ?

   Ela ficou nervosa e não sabia o que dizer, novamente ela escuta.

 - Alô ?

 - Alô ?

 - Amor? É você?

 - Não sou mais seu amor, sou apenas alguém que sentiu falta da sua voz e resolveu ligar para desejar uma boa noite. ADEUS.

   E essas foram as ultimas palavras de uma garota que todos os dias se perguntava o que havia acontecido para que ele terminasse com ela.

A Lucih.

Um pequeno conto de amor.

   Sabe quando você e tomado por um desejo do qual você não sabe como explicar? Desejo este que te deixa sem reação e somente com vontade de executar tal momento. Às vezes pode parecer errado, mas para aquela garota, naquela noite, este desejo era a única coisa certa a se fazer naquela hora, mas o subconsciente dela dizia que não, que era cedo, mas ela o desejava naquele exato minuto, o calor, as janelas embaçadas, tudo conspirava há favor dos dois, talvez uma ligação inesperada fosse o que poderia destruir tudo, mas não foi o que houve, a vontade dos dois de ter um ao outro era maior do que qualquer coisa que pudesse impedi - los e assim foi noite a dentro, os dois juntos, o cheiro de amor no ar, realmente eles se amavam e tinham acabado de consumir tal ato, ela estava imensamente feliz, era como se fosse a primeira vez, mais na verdade era, era a primeira vez com o seu novo amor, era a primeira vez que ela fazia algo sem medo, ela estava feliz. Depois de tamanha felicidade os dois foram embora, rindo, felizes, ela cantava “I Love Rock “n” Roll” e ele a olhava com amor, ela sorria e ele dirigia na velocidade do seu coração.

   Uma rosa de presente, ela nunca havia ganhado tal presente e ele nunca havia dado uma rosa a alguém. Tudo neles era novo e bom.

   Um pequeno novo relacionamento do qual ela já mais desejou, mas que agora ela aceitava como se nunca tivesse negado.

   A última pergunta da noite foi ele quem fez.

  - Como te apresento aos meus amigos agora?

   Ela.

 - Como desejar.

   Ela já sabia como seria e ele não conseguia acreditar em tal resposta. Ela entrou em casa e ele foi embora.

   Ela sonhou com ele e ele a desejou em seus braços.

Leiam também - Um pequeno conto de amor, parte 2.

A Lucih.